" Resíduos do Passado " de Alex Hornest na TAG Gallery

Imagens: Vinícius Fonseca / TAG Gallery: Billy Castilho, Demetrio Portugal / Agência LEMA: Carolina Pido, Juliana Arruda, Larissa Marques

Tag Gallery inaugura exposição “Resíduos do Passado” do pintor e escultor Alex Hornest.

A exposição é fruto de uma longa pesquisa sobre as desigualdades que pautam o cotidiano de parte da população dos grandes centros urbanos. “Resíduos do Passado” fica até 20 de maio, com entrada gratuita.

A mostra convida o público a refletir sobre novas formas de prisão social e apresenta cinco grandes dípticos de aproximadamente três metros de largura para retratar fragmentos de situações observadas por Hornest nos últimos anos.

Ao longo de sua pesquisa e durante as recorrentes viagens internacionais que fez nos últimos anos, Hornest presenciou cenas de mulheres trabalhando seminuas para o tráfico de drogas, até povos nativos que foram forçados a mudar para grandes centros urbanos e hoje precisam lutar para manter viva sua cultura ancestral por meio de rituais religiosos que são considerados ilegais. A escolha do tema e a pretensão de dar voz à “escravidão contemporânea” rendeu à Hornest o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras 2014, que acontece com parceria da Petrobras, realização do Cadon e parceria com a Fundação Palmares.

Hornest acredita que há uma contradição no cenário, uma vez que as próprias “vítimas” aceitam a situação. “É complicado porque, no meu entendimento, são as próprias pessoas que se colocam nessas condições. Mas eu entendo também que só a educação, que deveria ser melhor fornecida pelos governos, é que poderia tirá-las dessas condições. A maioria não sabe dos seus direitos e que existem outras opções”, explica.

“É interessante perceber que todos os dípticos poderiam ser desmembrados e reorganizados, e ainda assim seriam complementares, como muitos dos ciclos que ‘alimentam’ essas situações sub-humanas às quais os personagens retratados são submetidos”, diz Billy Castilho.

Alex Hornest (1972) é um pintor e escultor que vive e trabalha em São Paulo, cidade que o inspira e o faz refletir sobre temáticas urbanas, lúdicas e introspectivas. Baseado nisso, ele produz suas obras focando a relação entre as cidades e seus habitantes.

Em suas esculturas costuma trabalhar com madeira, ferro, porcelana e concreto, onde agrega objetos inusitados e casuais do nosso dia a dia. Suas pinturas a tinta óleo, a acrílica e a duco se mesclam para criar texturas e contrastes com sobreposições que definem luz, sombra, profundidade e distância, uma vez que as cores não são o ponto chave para interpretar os objetos.

Personagens imaginários se revelam nas pinturas e esculturas que por muitas vezes retratam um universo lírico em contraponto ao caos e a agitação de onde são retirados.

Inspirado por tudo o que lhe cerca, foca sua produção em uma possível interação entre obra e espectador, onde um existe apenas pela existência do outro.

Tag Gallery

A Tag Gallery é uma galeria de arte e um espaço de experimentação inaugurado em 2014 comandado por Billy Castilho. A Tag Gallery ocupa um prédio construído no início do século 20 no centro de São Paulo, na rua Libero Badaró. A Tag Gallery se soma ao roteiro de arte cada vez mais nutrido do centro paulistano.

“Resíduos do Passado”, de Alex Hornest @ TAG Gallery
Abertura: 21 de abril, terça-feira, das 15h às 19h.
Período expositivo: 21 de abril a 20 de maio
Horário de funcionamento: de quarta a sábado, das 14h às 19h.
Endereço: Rua Libero Badaró, 336 - 3º andar – Centro
www.taggallery.com.br
Entrada gratuita e livre

Agência Lema
Leandro Matulja/ Leticia Zioni/ Larissa Marques
www.agencialema.com
Informações para a imprensa:
Ane Tavares
+55 11 3871-0022 ramal 239
ane@agencialema.com.br

Abertura da exposição " ONESTO de Alex Hornest " na Galeria ENTRE ( WALLS Graffiti Shop )

Direção e Produção: Saulo White ( Make Movie ) _ Soundtrack: Mark Ronson ( Uptown Funk ft. Bruno Mars )



A exposição ONESTO por Alex Hornest conta com 50 obras inéditas do artista que esta em exibição pela primeira vez em Sorocaba-SP.
As obras ficam expostas até dia 20/Maio/2015 na ENTRE Street Art Gallery, localizada dentro da WALLS Graffiti & Urban Shop.

A WALLS valoriza a individualidade de cada um e acredita que isto é fruto da diversidade do contexto urbano em que estamos inseridos.
Por conta disto escolhemos a dedo todas as marcas que trabalhamos e tentamos ao máximo trazer produtos exclusivos e em poucas unidades para que você possa ter uma identidade única no rolê.
Assim também funciona o Graffiti, nossa principal razão de existência, onde cada artista esta constantemente em busca de uma linha criativa que o diferencie no cenário urbano.

Local:
ENTRE Street Art Gallery ( WALLS Graffiti & Urban Shop )
Afonso Vergueiro, 1563
Centro _ Sorocaba _ SP

Ocupação " Vista de uma prisão sem muros " de Alex Hornest (onesto) no SESI Sorocaba/2014

Ocupação " Vista de uma prisão sem muros " intervenção/pintura mural utilizando técnicas de graffiti na fachada do teatro do SESI Sorocaba e esculturas no canteiro frontal da unidade.

FOLI _ There is no movement without rhythm by Thomas Roebers and Floris Leeuwenberg

"Foli (the Malinke word for rhythm) is a 11 minute movie by Thomas Roebers and Floris Leeuwenberg showing the rhythmic daily life of Baro, a Malinke village in Guinea.
Really well edited, and there are some amazing dance moves at the end.
Love the kids, too."

Scott Underwood

Pixadores by Amir Escandari

Pixadores é um novo documentário sobre arte de rua e anárquica no Brasil, produzido pela produtora finlandesa Helsink-Filmes, o documentário traça a vida de quatro homens jovens das periferias com unidade e visão inspirada para fazer a diferença com uma missão. Revolucionar a arte da pixação em São Paulo e no mundo – muitas vezes colocando suas vidas em grande risco, eles escalam os mais altos edifícios, surfam trens e pintam seus slogans nos mais arriscados edifícios, nos lugares mais improváveis. Alguns chamam os chamam de artistas. Para outros, eles são anarquistas ou criminosos. Eles preferem chamar-se de soldados. O projeto teve inicio em 2010, o diretor do filme Amir Arsanes da produtora Finlandesa “Helsink-Filmes” veio ao Brasil em busca de surfistas de trens, ao conhecer William (OPERAÇÃO) um dos poucos remanescentes que ainda praticam o surf ferroviário Amir se encantou com o mundo da Pixação. Os protagonistas da historia são Cripta Djan, Biscoito (UNIÃO12), William (Operação) e Ricardo (CRIPTA). O filme mostra a vida desses jovens de uma forma profunda, não apenas no contexto da pixação, mas abordando o cotidiano do grupo, além de mostrar a força de uma amizade bonita e sincera.

Fonte: www.bsidecolors.com


Synopsis

Four young men, all from the slums of São Paulo, have one mission in life. Without any safety gear, they scale tall buildings to spray-paint their names and slogans criticizing society. They climb as high as they can, always clad in black. Hence, the film is mainly in black-and-white, with the occasional striking color accent. A dynamic, hand-held camera follows the boys in their daily lives, at work, on the street, at home in the favela or at night during their climbs or their raids for copper. When they are invited to the Berlin Biennale, a memorable culture clash ensues, as it appears that the curator fails to understand what lies at the heart of pixaçao, or Brazilian graffiti. Are these men artists, anarchists or criminals? On the soundtrack we hear barking dogs, sirens, speeding trains or helicopters, underlining the tension in the lives of the often-hunted pixadores. The film tells the story of these four friends – Djan, William, Ricardo and Biscoito – who risk their lives to leave their mark on the world. It’s a story about train surfing, fighting for freedom, realizing dreams, Nietzsche and goodness.

Directing: Amir Escandari / Daniel Anker / Chris Rock (Finland,Denmark,Sweden)
Writing: Amir Escandari / Chris Rock
Stars: Djan Ivson Silva / Ricardo Rodrigo de Lima Luís / William Pereira da Silva
Country: Brazil, 2014
Available versions: color / black and white, HDcam, 90'
Spoken languages: Portugese
Subtitling: English

www.pixadoresfilm.com


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ASOS Black X Puma - Os Pixadores Film

Pixadores e o polêmico filme da Puma
Dentro da proposta #becreator, a marca Puma e a loja Asos lançaram um filme com os pixadores de SP. A polêmica está no fato de ter pixação, considerado crime em vários países, como proposta de criatividade. Nas atitudes e comentários do curta, mais do que a defesa de uma arte, a ideia é outra. Assista e entenda mais sobre essa história.

Asos é uma loja online varejista que vende roupas multimarcas e também de marca própria em alguns países da Europa, nos Estados Unidos e na Austrália. Neste outono (do hemisfério norte) eles estão lançando a coleção ASOS Black X Puma (em parceria com a Puma) e um curta-metragem chamado “Os Pixadores”, que retrata as aventuras de um grupo de pixadores em São Paulo.Desde o final de agosto, eles lançaram uma série de 5 trailers de 30 segundos anunciando o filme completo, que tem direção do inglês Ben Newman.

O FILME
Com pouco mais de quatro minutos, o filme mostra um grupo de pixadores da Favela do Morro do Sabão em São Paulo. Que o tema “pixação” divide opiniões sobre ser arte, sujeira ou crime, isso já enfatizei em outros posts aqui no NO220! e é sempre recorrente quando o assunto envolve o espaço urbano e as milhões de opiniões e lados envolvidos.

Com o mote da criatividade, da liberdade de expressão e “agir em vez de falar” a campanha, através do curta, deu cara e voz para os pixadores. E essa “forma de arte” aliada ao tema da campanha se justifica mais pelas palavras do que pelas imagens.
Já no início um deles diz: “Quando você cria alguma coisa, não dá pra controlar o que vai acontecer ou para onde as coisas vão”. Justificada pelo emprededorismo, pelo fazer acontecer, a narração continua dizendo que “A única maneira de seguir em frente é se arriscando. A gente vê as coisas de um jeito diferente.” E não é assim que a tendência mundial do “fazer acontecer” e “tire sua ideia do papel” nos incentiva a fazer?

Pois bem. O artista, em si, sendo pintor de paredes, quadros, um escultor, ou qualquer outra forma de arte tem o mesmo pensamento ao dizer que “Quando a gente cria uma linguagem, faz as pessoas pensarem e achar um significado. Pode ser o meu siginificado, ou o seu”. Se for por esse lado, a campanha se justifica e promove iniciativa através de algo mais do que marginal, desafiador. Existem formas e formas de interpretar. Sugue o conceito e procure a sua.

Fonte: www.no220.wordpress.com