vamos andar de skateboard?
Kilian Martin: A Skate Regeneration by Brett Novak Kilian Martin: A Skate Escalation by Brett Novak Mas só se você souber fazer algumas manobras assim como eu!
Kilian Martin: A Skate Regeneration by Brett Novak Kilian Martin: A Skate Escalation by Brett Novak Mas só se você souber fazer algumas manobras assim como eu!
Obra do pintor e escultor Alex Hornest no cenário do programa Metrópoles/TV Cultura.
Pintor e escultor Alex Hornest apresenta a exposição "Animais de Concreto" que traz pinturas de rua e esculturas na Cavalera Art Projects.
Unimaginable _ SPTuris
Personalidades paulistas, conhecidas dentro e fora do país, mostram seus talentos tendo a cidade de São Paulo como inspiração:
Alex Atala desenvolve um novo prato, DJ Marky produz a trilha, os irmãos Campana criam o design de uma poltrona, Alex Hornest idealiza personagens nos muros da cidade.
Todas essas expressões juntas, com a produção executiva de Fernando Meirelles e direção de Paulinho Caruso, transformaram-se na nova campanha da São Paulo Turismo.
Os graffitis do pintor e escultor Alex Hornest são as estrelas da campanha Unimaginable para divulgar São Paulo dentro e fora do país.
Artista de Graffiti há 19 anos, Onesto, como é mais conhecido, se inspira em pessoas e no modo como agem e vivem nas cidades.
Os gaffitis que aparecem no filme podem ser vistos no muro do Cemitério da Consolação e em uma fábrica da Barra Funda.
O vídeo faz parte da campanha Unimaginable da SPTuris, criada pela Lew'Lara\TBWA para promover o turismo na cidade de São Paulo.
Making Of da campanha "Unimaginable" criada pela Lew'Lara\TBWA para a São Paulo Turismo. Mostra como foi pensado e produzido o projeto desde o briefing até o resultado final.
Com produção executiva de Fernando Meirelles e direção de Paulinho Caruso, os vídeos da campanha apresentam
personalidades paulistas, conhecidas dentro e fora do país, que mostram seus talentos tendo a cidade de São Paulo como inspiração.
New York City _ USA
Meyhem Lauren _ Got The Fever' off the album 'Self Induced Illness
Cidade de São Paulo _ Brasil
Pixo _ João Wainer e Roberto Oliveira
One of the most influential artists of his generation Barry McGee was recently asked to reinstall a work of his at the San Francisco Museum of Modern Art for their 75th Anniversary retrospective. What ended up happening was an installation that not only incorporated the original work created in 1996 but also sampled new work created days before the installation. In this piece we talk with Barry about the preservation of impermanent art and how reinvention keeps him excited.
POR TIAGO MORAES
RETRATO POR FERNANDO MARTINS FERREIRA
FOTOS DAS OBRAS ACERVO DO ARTISTA
(Entrevista publicada na +Soma 20 Out-Nov 2010. Baixe aqui ou descubra aqui onde conseguir uma.)
ALEX HORNEST é um pintor e escultor brasileiro nascido em 1972. Expõe seus trabalhos em galerias e museus do mundo todo, em mostras individuais e coletivas. ONESTO é grafiteiro, surgiu nas ruas de São Paulo no meio da década de 1990 e, ao lado de nomes como OsGemeos, Speto, Herbert Baglione e Vitché, faz parte do time de elite da chamada primeira geração do graffiti moderno brasileiro. Dois nomes e duas personalidades completamente distintas ocupando um só corpo. Tive a oportunidade de conversar com ambos numa tarde tranquila no ateliê de Hornest no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Confira!
Onesto, você acabou de voltar de Viena. O que foi fazer por lá?
Fui pintar um mural na cidade, um convite que surgiu a partir de umas conversas que venho tendo com o Nicolas, dono da Galeria Inoperable. Eu li que a Bienal Internacional de Artes havia aberto um edital com o objetivo de mostrar a arte de brasileiros em outros países. A única exigência era uma carta-convite da galeria. Eles mandaram a carta e eu fui contemplado. O pessoal da Bienal gostou da ideia, ainda mais porque se tratava de um festival falando sobre a bicicleta, sobre como as pessoas usam esse meio de locomoção no dia-a-dia e tal, e isso é uma discussão que não é frequente aqui em São Paulo. Essa foi minha justificativa: levar minha experiência – porque eu uso bicicleta como meio de transporte – para outro país e também trazer pra cá um pouco da experiência que eu teria por lá.
E esse seu entusiasmo pelas bikes, quando começou?
Acho que desde pequeno, quando ganhei minha primeira bicicletinha. Lembro que meu pai foi num ferro-velho e catou uma bicicleta caindo aos pedaços, deu uma soldada – era uma daquelas bicicletas que dobram no meio...
Tipo aquelas antigas Berlinetas?
Acho que era uma dessas, só que bem pequena. Daí pra frente eu sempre me interessei, porque nunca gostei de carro. Meu pai, caminhoneiro, até tentou me ensinar a dirigir, mas eu falava: “Meu, não é minha praia”. Depois tive outras bicicletas, andei um tempo de BMX, gostava de fazer umas graças. Sempre gostei de esportes que você podia fazer alguns truques. Hoje, sei lá, você vai ficando velho, só usa pra locomoção mesmo. Não tenho mais aquele entusiasmo de ficar me jogando, pulando coisa, mas acho que a bicicleta é pro resto da vida, gosto pra caramba. E lá em Viena é incrível, as crianças já nascem com essa informação, já sabem que de bicicleta podem ir aqui e ali, não precisam depender de um transporte público ou de um carro.
Achei tudo isso incrível. Vim com uma bagagem muito grande, e quero usar isso nos próximos trabalhos. Lembro que a gente tava num evento que chama Massa Crítica – um monte de gente andando de bicicleta ao mesmo tempo, um dia sem carro, um protesto e tal –, e as criancinhas andando sozinhas ou com os pais. As outras que estavam na rua estendiam o braço pra você passar a mão quando passava por elas. Foi uma experiência muito louca mesmo.
Nesse painel que você pintou por lá, tem um cara numa bike segurando uma placa de “Proibido andar de bicicleta”, como se ele tivesse acabado de arrancar...
Essa foi a experiência daqui que eu quis levar pra eles. Aqui em São Paulo, o motorista de carro se acha muito mais importante do que você, que está ali na bicicleta. Acha você um estorvo. Essa foi minha ideia: meu personagem está arrancando a placa porque você deve ser livre pra andar em qualquer lugar. Um ciclista deveria ter mais autorização de poder usufruir desse meio do que um cara com um carro, que tá poluindo, tá causando. Muitos só usam o carro pra fazer merda no dia-a-dia, colocam o som bombando, não respeitam os pedestres. Na bicicleta, a atitude é diferente. Lá o pessoal achou hiper engraçado, porque a cidade é toda certinha, não tem essa de você arrancar uma placa da rua, cometer algum ato de vandalismo. Quando o dono do lugar que eu pintei viu, ele não entendeu nada. Gosto quando meu trabalho levanta essas discussões. O momento mais gratificante quando termino um trabalho é ver as crianças com os pais, comentando, olhando, apontando, dando risada, achando legal ou achando uma bosta. Isso é o que eu acho legal, interferir no cotidiano das pessoas.
Como nasceu o seu interesse pelas artes?
Minha avó é cantora e bailarina. Se apresentava, gostava de dançar e tal. Meu tio acompanhava tocando violão e percussão. Meu outro tio é pintor e sempre trabalhou pra estamparia. Eu ia ao estúdio dele e via ele pirando em vários padrões diferentes. Criava no papel e depois passava pra uma transparência, era um processo louco, ele ficava me explicando. Minha bisavó também sempre comprava algum brinquedo pra mim que remetesse à música ou ao desenho. Quando meu pai viu que eu tinha esse interesse, começou a me dar bastante gibi. Comecei copiando os personagens, e uma hora falei: “Não quero mais copiar, quero criar os meus”.
Sua última individual foi quando?
No mês passado em Goiânia, na Faculdade de Artes Visuais, na galeria da FAV.
O que você levou para lá?
Tudo o que apresentei na exposição, que foram três esculturas: um porco, um leão e um pássaro, fiz lá mesmo. A ideia era que fosse no formato de um workshop. Dez alunos locais trabalharam comigo na montagem dessas peças. Eu só levei a ideia e falei: “Preciso construir esses três animais. Como a gente vai fazer, não sei”. Sempre procuro material no entorno, próximo ao espaço expositivo. Foi uma proposta que criei quando fiz uma exposição dois anos atrás, no Museu do Trabalho. Eu chego lá com a ideia e desenvolvo. Nunca tinha trabalhado com alguém me auxiliando, e a experiência foi fantástica, o contrário do que eu imaginava. Foi uma troca de informações, não era eu pedindo que eles fizessem alguma coisa. Aprendi muito com eles também, e isso não tem preço. Quero levar isso pro resto da minha carreira.
Está pronto pra ter um assistente agora?
Assistente eu já tinha um aqui no estúdio, porque o volume aumentou muito e eu não tava dando conta. Então chamei um amigo e ele vem aqui três ou quatro dias por semana pra me dar um help. E está funcionando muito bem, porque ele também ajuda bastante, cria soluções. Sou muito intuitivo, não gosto de trabalhar com rascunho, de ficar preso a uma ideia. Dependendo do convite que recebo, aí sim vou formatar alguma coisa, pensar no que realizar. Aqui eu fico mais pintando, fazendo esculturas, que muitas vezes nem apresento em exposição, é mais uma experiência mesmo, uma forma de desenvolver algo. Mas ter alguém ajudando é uma coisa que não tem como fugir. Chega uma época que precisa, dependendo do que você se propõe a fazer. E eu sempre quis fazer coisas em escala grande, porque pintar parede pra mim é moleza. Agora, criar uma escultura, trabalhar com madeira, o esforço é maior. Preciso de ajuda.
Pela diversidade de técnicas, percebo que você é do tipo que não gosta de ficar na zona de conforto, está sempre procurando um pouco de atrito, se desafiando a fazer coisas que nunca fez.
Acho que a arte pede isso. Arte não é você criar um símbolo e sair mandando bala nele pro resto da vida. Várias empresas já fazem isso. Eu não quero ser uma empresa, quero ser um artista. E, como artista, minha cabeça não para, tá sempre em movimento, sempre pensando. Então por que vou me reprimir? Por que vou deixar de executar uma ideia que vai fugir de um outro trabalho que eu já apresentei? Esse não é o caminho. Se eu fizesse só pintura, ok, talvez fosse por essa direção, mas não é o caso. Sempre gostei de mexer com várias mídias, de fuçar, experimentar, misturar coisas, agregar material, ver a reação que dá, a textura que posso encontrar pra aquilo. Estou sempre aberto a trabalhar com qualquer coisa.
E hoje você tem alguma técnica preferida ou que te dê mais prazer?
Na pintura os materiais de que eu gosto são spray e látex, às vezes óleo. Agora, escultura é vidro, madeira, barro, pedra, ferro. Coisas que eu possa transformar. Como gosto de desenhar, acho que o desenho pode me mostrar muitas possibilidades. A partir de um desenho, começo a definir que material vou usar pra executar um determinado trabalho. O desenho é a base de tudo.
Você disse que quando vai pra rua não tem sketch, nada. Gosta de ir lá e criar na hora. Já com uma escultura ou uma instalação, você tem um projeto, né? Faz um desenho pra depois executar.
Não. Pra fazer uma escultura tenho ideias que coloco no meu caderno, mas são rascunhos que não chegam nem perto do que vai ser o resultado final. Me serve mais pra lembrar da situação mesmo. Muitos dos trabalhos que eu faço são inspirados em coisas que vejo no dia-a-dia: um cara brigando na rua com uma mulher, ou um policial dando uma geral num cara. Às vezes nem fica muito explícito isso, mas foi o que me fez chegar naquela cena retratada. Quando pinto na rua não levo sketch porque gosto que a situação em si me influencie. Uma pessoa que vem conversar comigo, ou o dono do imóvel que aparece na hora, ou a polícia me abordando... Acabo passando todas essas situações pro trabalho. Me sinto melhor assim. Não gosto de pedir autorização pra pintar. Gosto de chegar, achar um muro bacana, com uma textura legal, e começar a pintar. Se eu for com tudo formatado, acho que fica chato, fica mecânico.
Fala um pouco sobre esse último livro, Tenho Pena de Você, que você lançou com a sua mulher, a Thais Ueda, e que apresenta uma série de desenhos que fizeram juntos. Como foi esse processo de criação?
A ideia surgiu de querer fazer alguma coisa juntos. Então a gente definiu que ia fazer 50 desenhos. Eu tinha feito um outro trabalho, um outro livro, Sem Cotidiano, com o Valério Siqueira, lá de Curitiba, e também foi a partir desse princípio: 50 desenhos de cada. O Tenho Pena de Você veio mais ou menos dessa ideia, só que a gente ficou pirando na possibilidade de pegar um elemento, que seriam pássaros, e desenhar como bem entendesse, tendo referência ou não. Então, como tinha um número definido, a gente dividiu as folhas, 25 pra cada. Depois de cada um fazer a sua parte, a gente trocou. Então teve situações em que o passarinho da Thais estava voando, e eu fazia um querendo voar e vice-versa, um brincando e interagindo com o outro. A gente colocou títulos em cada desenho, e depois achou bacana também escrever um pensamento ou uma ideia do porquê daquela cena. A partir dos títulos, a gente começou a desenvolver os textos. E o livro inteiro foi nesse processo, em conjunto. Não tem nenhuma parte que só eu fiz, ou só ela.
Essa editora que lançou o livro é sua?
Eu tenho um selo, que se chama Item 72, que uso pra coisas que quero que sejam limitadas, como gravuras, camisetas, toy art. A ideia é que chegue até 72 unidades, não passe disso. Mas, no caso do livro, a gente fez uma tiragem maior, de mil exemplares, e eu resolvi não numerar, deixar a coisa em aberto. Mas o selo a gente achou bacana colocar lá, pra dar uma autenticidade ao trabalho, já que a gente fez de forma totalmente independente, sem recurso de ministério nenhum, do nosso bolso.
Você costuma retratar muitos animais. Elefantes, cavalos, agora pássaros... Por que esse universo é tão recorrente no seu trabalho?
Acho que tudo começou quando percebi a cagada que o homem faz com os bichos. Como ele se utiliza, se apropria, escraviza. Não sou militante, mas acho que é meio exagerada a forma como o homem trata os animais. Por se achar um ser superior, ele acha que pode tudo. Comecei a trabalhar com animais pra criar esse paralelo. Na rua sempre pinto eles livres, e na galeria coloco encarcerados em cubos, caixas, o que seja. Mais pra criar essa analogia mesmo. Por que as pessoas dentro de suas casas se sentem tão seguras? De casa vão pro shopping, que acham que é um outro lugar seguro. E vão de carro, que é outra caixinha, enquanto lá fora tem um mundo de coisas pra conhecer, interagir, viver em harmonia. Os animais são diferentes. Vivem com o que têm, não ficam querendo depredar, destruir, ridicularizar outras espécies.
Conta um pouco sobre o Carlos de Campos, colégio em que você estudou e que curiosamente acabou sendo um dos maiores berços do graffiti moderno paulistano no final da década de 1980 e começo dos anos 1990, de onde saíram você, OsGemeos, Speto, Jey etc.
Lembro que o Carlos de Campos foi fundamental no processo de entrar em contato com outros artistas, que na época nem eram artistas ainda, estavam estudando. Conheci alunos que eram incrivelmente talentosos pra fazer histórias em quadrinhos, não perdiam em nada pra qualquer artista que trabalha na DC Comics, na Marvel. Eles já tinham muita habilidade, muita noção daquilo que estavam fazendo. No graffiti também, muitos artistas que hoje são consagrados passaram pelo Carlos de Campos: Speto, OsGemeos. Mas a real é que esses caras já estavam encaminhados. O Carlos de Campos foi só um lugar pras pessoas se encontrarem, pras discussões, pra troca de informação. O professor nunca mostrava como fazer, a gente tinha que se virar sozinho, pesquisar, perguntar. Eram os alunos que faziam a escola. No começo da minha carreira, quando ia levar meu portfólio em agências, o pessoal mal abria e já falava: “Você passou pelo Carlos de Campos, né?”. E eu respondia “Sim, mas como você sabe?”. “Todo mundo que é bom vem de lá, e sempre tem alguma peculiaridade no traço”. Acho que foi por causa do período mesmo. A coisa era muito intensa, muito bacana.
Sei que a visita do Twist (Barry McGee) em São Paulo, mais de 20 anos atrás, foi decisiva para muitos dos artistas de rua da sua geração. Fala um pouco sobre isso.
Quando o Barry McGee esteve aqui no Brasil, as coisas mudaram radicalmente, porque a gente não tinha muita informação, não sabia até onde o graffiti poderia ir. O que chegava aqui em São Paulo eram imagens de painéis hiper coloridos com personagens, letras, tudo muito ligado à cultura hip-hop. O Barry mostrou pra gente que não, que o graffiti é livre, você pode se expressar como quiser, usando o material que quiser. Apenas com látex branco e uma lata de spray preto, ele fazia e acontecia. Outra coisa legal foi que ele também mostrou que dava pra fazer graffiti com outros materiais, como o canetão por exemplo, ir pra rua e simplesmente fazer um tag, ou então escrever ou desenhar em adesivos e sair colando pela cidade. Acho que a cena do graffiti no Brasil deve muito ao Twist.
Por que a cor laranja é tão presente no seu trabalho?
Sei lá, achei bacana essa cor e comecei a empregar nos meus trabalhos. Acho que todo artista de graffiti se identifica com uma cor e começa a usar ela frequentemente. Comigo foi assim. Eu me identifico bastante, virou a cor da pele do meu personagem. Eu me sinto laranja. Sou negro, mas às vezes acho que sou laranja, que tenho a mão gigante. Quando faço um personagem, estou na verdade passando um pouco de como eu me vejo na cidade. E uso pouca cor, gosto de três cores no máximo, porque me enquadro num estilo de graffiti chamado throw up, uma coisa rápida, usando duas, três cores no máximo. Meus personagens são throw ups. Todo mundo me diz que não, porque é hiper requintado, elaborado, tem detalhes, mas a real é que eu consigo fazer isso muito rápido, em poucos minutos. Foram coisas que comecei a desenvolver depois que o Barry McGee passou por aqui, porque ele também tinha um processo parecido: com pouca cor e uma ideia boa na cabeça, ele conseguia passar algo, agregar algo à cidade. Nunca quis que meus personagens fossem mais do que as coisas que estão por aí. Queria que eles se inserissem naquele meio, fizessem parte da arquitetura, se inserissem no dia-a-dia de um bairro.
Qual sua relação com São Paulo?
Sou casado com a cidade, não troco São Paulo por nenhuma outra cidade do mundo. Aqui é o local que me inspira, que me influencia. Aqui consigo ter ideias. Muito do que eu faço vem do que vejo por aí. Às vezes não fica muito explícito no meu trabalho, mas com certeza, se você está vendo um personagem meu tacando uma pedra, pode ter certeza que eu vi isso outro dia, numa outra situação. Teve uma época que eu andava muito com o caderninho. Em vez de tirar uma foto, desenhava o que tinha acabado de ver. Hoje não, com o celular saio tirando várias fotos e depois desenho algo sobre aquilo que acabei de ver. No meu blog eu posto muito isso. Sempre coloco duas ou três fotos e embaixo um desenho sobre aquilo. Esse processo me deixa mais livre, cria mais possibilidades. Eu podia ir com uma ideia formatada pra rua e não funcionar ali na hora, naquele muro, naquele contexto. Se começo a pintar e vem alguém e me cutuca, essa conversa vai me influenciando, trazendo novas ideias e elementos pra colocar na parede. Acho bacana trabalhar assim, é mais intuitivo.
Como foi essa transição da época em que você só pintava na rua por diversão para viver exclusivamente da sua arte e expor em galerias?
Desde que comecei a pintar na rua, sempre tive a convicção de que não queria ganhar dinheiro com aquilo. Queria fazer por fazer, que nem jogar bola no fim de semana com os amigos. Mas sempre quis trabalhar com desenho, tanto que tentei ser ilustrador, fazer história em quadrinhos, mil coisas. Só que aquilo me enjoava, eu não gostava muito dos lugares. A real é que nunca gostei de ser mandado. O que me incomodava era que sempre tinha alguém me dizendo o que fazer. Já trabalhei com diversas coisas: fui carteiro, office-boy, contínuo, auxiliar administrativo e por aí vai. Tudo porque não gostava de ter alguém me mandando desenhar tal coisa, queria ter liberdade. Comecei a receber alguns convites pra fazer exposição e sempre negava. Falava: “Não, eu tô na rua porque gosto, galeria não é o caminho. Não me sinto à vontade colocando uma coisa que faço pra milhões restrito a uma elite, a algumas pessoas”. Só que os convites eram muitos, então comecei a estudar, pesquisar, ver como outros artistas trabalhavam, como eles reagiam. E fui encontrando meu caminho. Mas até pouco tempo eu ainda não me sentia confortável com isso. Faz cinco ou seis anos que comecei a trabalhar melhor essa possibilidade de trabalhar com galeria, expor em museu. E sempre tento levar algo que não seja o que faço na rua. Uma coisa que eu tô curtindo muito é levar elementos que encontro na rua pra dentro do espaço expositivo, criar uma ideia que seja uma extensão do meu trabalho.
Como essa instalação que você fez na Bienal de Graffiti no Mube?
O convite foi pra participar de uma exposição de graffiti, mas eu pensei: “Por que fazer graffiti dentro de um museu se já faço na rua e na rua me sinto bem melhor com isso?” Então falei pro curador que queria fazer uma instalação. Podia ser na parte externa, nem precisava ser lá dentro. Ele achou bacana. Tive então a ideia de fazer uma casa tombada, e essa casa representaria o museu, tanto que pintei ela de branco por dentro. O conceito era mais ou menos “Sua casa caiu, hoje você está sendo domesticado”. É assim que eu vejo o que está acontecendo com o graffiti. Muitos artistas estão se deixando levar por uma onda e perdendo a essência, perdendo o ideal, que é estar na rua, livre, fazendo o que bem entender. Se, desde que ele surgiu em Nova York, os caras tivessem a intenção de ir pra galeria, museu, livro, não teria surgido um movimento tão forte. E aqui em São Paulo é muito estranho ver alguém te cumprimentando porque faz coisas coloridas, que todo mundo acha bonitas, enquanto o cara que está se expressando ali apenas com uma cor, subindo num prédio, fazendo o que o coração dele manda, é tachado de vândalo, de marginal. O que ele está fazendo é o verdadeiro graffiti, ele tem a essência.
Mas você não foi de certa forma domesticado também? Como separa as coisas, o Onesto grafiteiro do Onesto que está em galerias e museus? De certo modo você também cedeu, não?
No momento em que resolvi ceder, ir pra galeria, decidi que não ia usar o nome Onesto, ia usar Alex Hornest. Aí comecei a me sentir um pouco mais confortável com isso tudo. Onesto é pra rua, pra fazer as coisas que eu bem entender, sem autorização, sem nada. Não ganho dinheiro pra fazer pinturas na rua, mas em compensação ganho coisas que nenhum dinheiro do mundo pode comprar. Estar em contato com alguma pessoa que eu nunca vi, que só vem falar comigo porque estou ali pintando. Ou estar em um bairro a que eu não teria acesso no meu dia-a-dia. Coisas das quais as pessoas estão cada vez mais distantes, tentam fugir por causa da violência. E isso o graffiti me proporciona. É uma coisa que quero sempre ter comigo. A partir do momento em que fui pra galeria, museu, passei a estudar propostas diferentes, tento fazer coisas que normalmente não conseguiria fazer com graffiti. Estou numa fase boa, me sinto bem comigo mesmo. Diferente da minha primeira exposição, no Museu da Imagem e do Som, em 1993 ou 1994, quando me senti péssimo. Uma sensação que imaginei que nunca teria novamente. Aí, quando fui pra Nova York, numa coletiva, a mesma sensação de novo. Falei: “Caramba, tem alguma coisa errada”. Lembro que voltei hiper mal, e isso que me fez pensar, desenvolver uma forma de mostrar meu trabalho, ou um novo trabalho, e me sentir bem com isso.
De certa forma você cria um escudo que separa o Onesto, que pinta na rua, do artista plástico Alex Hornest.
Nem me defino como um artista plástico, prefiro ser conhecido como pintor e escultor. Ponto. “Artista plástico” acho muito genérico, coisa que só existe aqui no Brasil mesmo.
Mas você não acha que se definir como pintor e escultor não te impede de explorar outras técnicas? Você nunca vai poder fazer uma colagem, por exemplo?
Pelo contrário. Acho bom ser conhecido como pintor e escultor, mas quando apresento um trabalho novo, seja um desenho, uma colagem, uma vídeo-instalação, isso mostra que eu tenho outras habilidades, que estou estudando outras coisas. Não fico restrito. Não sou rotulado como alguma coisa – o cara é grafiteiro, o cara é artista plástico, o cara é pagodeiro... odeio esses rótulos! Faço pinturas e esculturas. Ponto. Eu determino o que quero ser, e não as pessoas ou a mídia.
Você falou que está se preparando pra uma nova individual, num espaço novo. Fala um pouco sobre o espaço e sobre o que você pretende apresentar.
Ganhei o primeiro Prêmio de Incentivo à Cultura Afro-brasileira, oferecido pela Petrobras e o Cadon. Mandei uma proposta de escultura e pintura, pra pintar três animais em via pública, soltos, como se estivessem em seu habitat natural, e dentro do espaço expositivo eles estarem presos em jaulas, gaiolas, blocos de concreto. Pelo prazo, eu tinha que executar essa exposição até o final de outubro. Procurei vários lugares, várias instituições, mas não rolou. Como está tendo Bienal este ano, a agenda já estava toda programada. Conversando com uma pessoa e com outra, acabei chegando ao Alberto [Hiar], o dono da Cavalera, que tava a fim de abrir uma galeria. Ele perguntou se eu conhecia alguém pra dar uma assessoria e eu disse: “Eu mesmo. Já até tenho uma exposição pra fazer, porque ganhei um prêmio e preciso executar”. A galeria se chama Cavalera Art Projects, e vai ser inaugurada com essa exposição. O espaço é bem bacana, era uma loja que ele tinha, da marca V.Rom. Foi só tirar as coisas que remetiam à loja e transformar num galpão, numa pequena fábrica. Deixamos a parede crua e estamos pintando de branco, com uma iluminação simples. O lugar tem dois andares e é comprido, então a ideia é colocar a esculturas ali de forma que elas representem um cárcere. Visualmente, vai passar muito bem a ideia. Ainda tenho que executar as três pinturas em via pública: uma vai ser aqui na praça 14 Bis, outra no Tucuruvi e a terceira na Consolação, comecinho da Rebouças, numa parede que eu já pintei uma vez.
Depois você vai continuar tocando projetos nessa galeria ou é só essa exposição?
Sou sócio dele na galeria, e a ideia é que eu consiga trazer uma nova proposta de exibições de arte. O foco não vai ser apenas comercializar os trabalhos. Vai ter isso também, só que o forte é uma contrapartida social que está sendo criada com instituições ou bairros. Não é uma imposição, mas a gente está interessado em artistas que tragam uma proposta de trabalhar em conjunto com a sociedade, seja com uma instituição, uma organização, com um bairro que tenha pessoas interessadas em desenvolver algo. Ou que o artista tenha uma proposta pra cidade, por exemplo: “Não quero só expor aqui dentro da galeria, queria fazer uma pintura na rua, uma instalação, quero chamar um monte de crianças pra desenvolverem uma ideia comigo”. Tudo isso partiu de mim. Ele falou que tinha um espaço, que estava a fim de montar uma galeria, e pediu que eu formatasse um projeto pra ele. Eu apresentei, ele gostou muito de tudo e estamos ansiosos agora pra ver o que vai acontecer.
Director - Chadd Harbold
Producers - Golda McCormack, Nyle Emerson, Chadd Harbold
Director of Photography- Adam Newport-Berra
Steady - Cam Operator- David George Ellis
Assistant Camera - Andy Kromphardt
Gaffer - Greg Golko
Key Grip / Transportation Captain - Bobby Olsen
Assistant Director - Keith Haskel
Art Director - Heidi Goldstein
Editor - Bryan Gaynor
Post - Production Supervisor-Dan Berk
Music Producers & Engineers - Katie Buchanan & Alan Gordon
Music Pre - Production-Brian Lee
Mixed by Mykael Alexander
Mastered by Nyle Emerson
Assistants - Chase Culpon, Jacob Blumberg, Dana Sedgwick
Colorist - Vladamir Kucherov
TEACHER
Phil Swetz
VOCALISTS
Danni Lee
Elle Varner
BAND
Isaac Teel (drums)
Mitch Friedman (Bass)
Daniel Mensch (Piano)
HORNS
Al Barrentine
Kevin Birk
Julian Taylor
STRINGS
Molly Fletcher (violin)
Cameron Orr (violin)
Alexandra Jones (cello)
Kristine Kruta (cello)
Liz Hanley (violin)
Hana Segerstrom (violin)
Patti Kilroy (violin)
OTHER
Marlene Desiree (Dancer)
Josh Pikulin (Guitar)
Katie Buchanan (Banjo)
HOMEBOY CHOIR
Plateno Man
Syanide
Maverick
Odudu Akpaeti
SPECIAL THANKS
Priska Neely
Das EFX - Baknaffek
(People people people people
people people people people)
Verse 1: Dray, Skoob
Shippity bop, well hot diggity, where's the iggity? The bum siggity
Niggas wanna know but check the flow my little trickity
I'm comin with the Books so kid, it looks like it's a winner
Ya better get'cha plate because I'm servin raps for dinner
See I freak it from the sewer plus I'm quick to do ya posse
I'm swoopin on the note just like I was a kamikaze
See they thought I lost my spot so they went and got real comfy
So now I gotta hit me hard and bogart like Humphrey
Ya hypocrite, I'm rippin it because I'm flyer
Ya phony, full of bologne like Oscar Meyer
See I attack a pack of rappers just for practice
I bust my tactics, I'm sharper than a f----- axe-iss
(Set it off!) One two (Set it off!)
Yeah it's the Books in reverse, the next cap sendin a big-up to my borough
I'm thorough, wetter than a ghetto from Medini-Bop
Takin lessons, swayin niggas on graffitti
Rockin other slang ranger, bring a banger ???? occasion
My nerves is achin, see I'm sick of niggas perpetratin
But can't see this, I'm screamin on they records like Beavis
or Butthead, I bust heads like Amy
Fisher isser, blisser, hit you like an accident
and if I'm in your town you might meet me at the Radisson
or splatterin, batterin crews for lip chatterin
It ain't nuttin new, that's how we do, my crew is back again
Chorus:
Bak 'n' affek, how's that?
(People people people people)
*repeat x3*
Verse 2: Dray, Skoob
Well here I go again, so dig the flow again, try not to bite
a bigger nigga with my left and then I flick em with my right
I'm outta sight, look how I do it, ya blew it if you missed a
nigga on the microphone cos I can roll a sister
Word is bond, I'm on some nuke ----, new ---- like this
Grab a piece of steel and shoot the giff like Chris
Cringle, lost my jingle, don't it make ya shiver
Give a nigga what he needs so he can bleed when I deliver
Aah microphone check, what the heck?
I do that then because I used to catch a wreck
wit it, that's the time I hot talk, spit it
For Christ's sake I'm in to hit the brakes and you're skiddin
You ---- in, messiah did it, but y'all can keep that
Cos now I'm on some other type of flow and best believe that
And all that, small cat, my format - deranged
Honey I'm back to run things cos some things is never changed, punk!
So if you're drunk, I freak the funk until you're sober
but still be gettin chills when niggas know that winter's over
Kickin the flam yo it's the man, tick tock, I jam like gridlock
My style is fender bendin sendin rappers to the pitstop
Good lord o' mercy, hit reversy if you missed it
and busboy give the speech cos like a preacher, baby I'm twisted
Kid I swing a dome-buster light, bone crush a *?smith?*
Bust up your lips then puff up a spliff
So yo, who be dat? Dat wanna do me like this to get
booby trapped jack, cos my crew be strapped fat like dat
Chorus
Bust a flavor
Word up uh, yeah, uh, yeah
Check it out
Ai Weiwei: Sunflower seeds
Ai Weiwei is one of the most popular Chinese artists of our time. For Tate Modern's The Unilever Series he has been commissioned to produce a new work. The sculptural installation titled Sunflower Seeds looks rather minimalistic at first sight. What seems to be an ocean of sunflower seed husks, is in reality a flat landscape of over 100 million individually handmade porcelain replicas of the seed.
Visitors are invited to walk across the surface of the work. It's a sensory and immersive installation, which visitors can touch, walk on and listen to as the seeds shift beneath their feet.
Although they look identical from a distance, every seed is different and handcrafted by skilled artisans. Sunflower Seeds is the largest work Ai Weiwei has made using porcelain, one of China's most prized exports. Previously Ai has created imitation fruit, clothes and vases. Sunflower Seeds weighs over 150 metric tons, covering 1000 square meters of the Tate Modern's Turbine Hall.
Ai Weiwei was born in 1957 in Beijing, China, where he lives and works. He has exhibited internationally, including recent solo shows at Mori Art Museum, Tokyo, and Haus der Kunst, Munich. He has participated in the Sao Paulo Biennial, Documenta 12 in Kassel, and Tate Liverpool. Ai Weiwei also founded the design company Fake Design and co-founded the China Art Archives and Warehouse in Beijing.
The Unilever Series: Ai Weiwei is curated by Juliet Bingham, Curator, Tate Modern, supported by Kasia Redzisz, Assistant Curator, Tate Modern. The Unilever Series of annual commissions was launched in 2000 when Tate Modern opened with Louise Bourgeois's I Do, I Undo, I Redo. Since then, the following artists have created work specifically for the Turbine Hall: Juan Munoz, Anish Kapoor, Olafur Eliasson, Bruce Nauman, Rachel Whiteread, Carsten Höller, Doris Salcedo, Dominique Gonzalez-Foerster, and Miroslaw Balka.
Ai Weiwei: Sunflower Seeds at Tate Modern Turbine Hall, London / UK. Press View, October 11, 2010.
O livro aborda as questões do processo criativo nas artes visuais,
amplamente ilustrado com imagens dos cadernos de esboços de 26<
artistas contemporâneos brasileiros.
Foram selecionados pela sua diversidade de atuação, daí a participação
de designers, arquitetos, ilustradores, cartunistas, gra!teiros
e tipógrafos, entre outros.
“Sketchbooks” é um projeto inédito no Brasil, resultado de um
processo de mais de 18 meses entre a concepção e o produto !nal, com
visitas a ateliês e contato com um riquíssimo e vasto material registrado
em cadernos, gerando a difícil tarefa de compilar recortes que
re"etissem o trabalho e a personalidade artística de cada um do elenco.
Os autores esperam, com este livro, “alimentar e inspirar quem está
buscando ou já está percorrendo seu próprio caminho no campo das
ideias e quer exercitar sua criatividade nas artes visuais e na vida.”
Segundo Charles Watson, que escreve a introdução:
“É possível que nos últimos 10 anos tenham sido publicadas mais antologias
sobre desenho e o papel do desenho no pensar que nos 30 anos
anteriores. Isso sugere que hoje, em meio à idade digital, o processo de
esboçar ainda é fundamental para muitas disciplinas que vão além da
arte e do design.
“Sketchbooks” é um raro exemplo no Brasil de uma antologia desse
tipo. Num contexto de consumismo desenfreado e constante procura
por novos produtos da indústria e do design, é refrescante ver um livro
que visa à contemplação dos bastidores das linguagens criativas.”
Artistas participantes:
Alarcão - Alex Hornest - Amanda Grazini - Angeli -
Arthur D'Araujo - Bruno Kurru - Carla Ca!é - Cláudio Gil -
Eduardo Berliner - Eduardo Recife - Elisa Sassi - Fernanda Guedes -
Guto Lacaz - Hiro Kawahara - Kako - Kiko Farkas - Leo Gibran -
Lollo - Lourenço Mutarelli - Montalvo - Mulheres Barbadas -
Orlando - Rafael Grampá - Roger Cruz - Titi Freak - Yomar Augusto
Formato: 15cm X 23cm - 272 páginas
Acabamento: capa dura edição luxo
inserido em caixa personalizada
Tiragem: 2.000 unidades
Impressão: Ipsis
Lançamento:
Museu da Casa Brasileira
Dia: 28 de outubro de 2010
Av.Faria Lima 2705 - SP
www.mcb.org.br
Lakai Skate and Create 2010
Dir: Ty Evans
Producer: Kelly Bird
Ex. Produced: Spike Jonze
DP: Marc Ritzema
Artist: Ima Robot "Ruthless"
Format: RED MX, 5D and 7
Without bikes here!!
Thank you for support!!
INOPERABLE
ESEL
BICYCLE FILM FESTIVAL
DANKE SCHÖN!
Art Cycle 4_2010.
INOPERABLE
September 16th, 2010 Vernissage 18hJoin us for our fourth annual Art Cycle exhibition.
To help kick off the Bicycle Film Festival we are hosting an international exhibition of Bicycle inspired art!
Featured Artists include:
Adam Turman (us)
Alex Hornest (br)
Funk25 (de)
Konfour (at)
Matt W. Moore (us)
Panda (at)
Pinion (ve)
Sebastian Pape (uk)
Tika (ch)
and more…
Vernissage starts at 18h. At 20:30h we will have a night ride to the Pratersauna for the Opening party of the Bike film Festival.
Keep Pedaling!
Por que é este o transporte que me deixa em total contato e em harmonia com a Cidade onde vivo. São Paulo_Brasil.
1º BIENAL INTERNACIONAL GRAFFITI FINE ART
de 02/SETEMBRO a 03/OUTUBRO/2010.
MUBE
Av. Europa, 218 - São Paulo - Brasil
De terça a domingo das 10:00 as 19:00 hrs
11 2594-2601 - mube@mube.art.br
Baths - Lovely Bloodflow - Cerulean
Directed by Alex Takacs and Joe Nankin
Photek - Ni Ten Ichi Ryu (Two Sword Technique)
Directed by Hiroyuki Nakano
...nunca poderá ser corrompida, pois suas crenças, valores e parâmetros são as únicas coisas que lhe
servem como metas para a sua existência.
shinya kimura
directed by Henrik Hansen
A short film about custom motorcycle engineer shinya kimura - chabott engineering.
Shinya Kimura, formerly known as the founder of "ZERO" or the so-called "ZERO Style" motorcycles,has launched his own workshop called "chabott engineering" in the city of Azusa, California in 2006.
In his 25 year career in the motorcycle world, Kimura started his own small repair shop named Chabo in 1992, a year before he started ZERO in Japan. Chabo means "bantam rooster" in Japanese and, to Kimura, it means "back to basics".
With the rebirth of Chabott engineering (with the fancy double t's),Kimura will continue his exploration of metal and rubber...or whatever...in new and different ways -- not merely building custom motorcycles-- but creating functional art by infusing his philosophy and aesthetic values into his sculpturally unique and rolling designs.
JORNAL O POPULAR / MAGAZINE - GOIÂNIA, terça-feira, 17 de agosto de 2010
COM OBJETOS INUSITADOS, ARTISTA ABRE EXPOSIÇÃO NA GALERIA DA FAV-UFG COM FIGURAS
DE ANIMAIS QUE FAZEM UMA ANALOGIA ENTRE PRISÃO E LIBERDADE NA VIDA DO HOMEM.
por Renata Dos Santos
O sobrenome é estrangeiro,mas Alex Hornest é um artista brasileiríssimo e representa uma geração de talentos contemporâneos que têm chamado atenção com uma obra criativa e inovadora.
Esse paulistano de 38 anos abre a exposição "Animais de Concreto", na Galeria da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Câmpus2, hoje, às 10 horas.
Ofoco vai para suas criaturas que remetem ao ser humano e instigamuma analogia entre cárcere e liberdade.
Hornest descreve que fará três instalações, com esculturas de bichos dentro de caixas, numa alusão à prisão das pessoas na vida corrida do cotidiano.
Além das três obras montadas dentro da Galeriada FAV, o artista também vai pintar os mesmos animais (porco, águia e touro) em paredes externas de prédios do Câmpus2 ,como o da biblioteca. “Nestes locais eles aparecem sem as caixas que os aprisionam, como se vivessem livremente”, afirma. Ele adianta que os desenhos e pinturas tridimensionais empregam técnicas de graffiti e cores como preto, branco, laranja e vermelho.
O POPULAR acompanhou um pouco do fazer artístico de Hornest na sexta-feira, dia 13, que começou com os “bichos dentro da galeria”. Exibindo cabelos rastafári bem-cuidados e trajando um macacão de um típico operário de obra e tênis estiloso, Hornest e alguns estudantes de artes esbanjavam disposição eharmonia durante a montagem.
Eles manuseavam martelos ,pregos, plástico, restos de calhas, telhas de alumínio e madeira reaproveitada. A equipe seguia o croqui de Hornest, desenhado numa folha de papel.
O material esparramado no chão se transformava aos poucos em apoio para as criações, num conjunto que teria como suporte caixotes enormes de dois metros e meio de altura. “Recentemente montei essa exposição em Ribeirão Preto - SP, que levou também galhos na sua construção. O tema e o conceito da série não mudam, mas em cada lugar o resultado é diferenciado”, conta. Hornest salienta que alguns dos fatores que levam ao ineditismo dasobras em cada cidade ficam por conta também daquilo que é encontrado para a realização dos trabalhos.
OFFICE BOY
O artista há 15 anos vive exclusivamente de sua arte.
Suas pinturas custam até R$ 30 mil e estão à venda em galerias como a Thomas Cohn, em São Paulo,e a Jonathan Levine, em Nova York.
Seu trabalho também integra o acervo de coleções públicas em museus como o Victoria and Albert Museum de Londres e o MAC de São Paulo.
Ele conta que cresceu no Bairro da Penha e São Miguel, em São Paulo.
A trajetória de artista começou a ser traçada quando ainda trabalhava como office-boy na capital paulista. “Eu andava pela cidade e ficava fascinado por trabalhos de outros artistas, pelas esculturas de pedra, arte urbana e graffitis”, relembra.
Depois da exposição de estreia, a 3ªMostra de Graffiti, no Museu da Imagem e do Som (SP), em 1994, Hornest emendou dezenas de mostras até o momento, no Brasil e no exterior. Durante sua permanência na FAV, ele fará oficinas de desenho,pintura e intervenções com os alunos.
Exposição: Animais de Concreto, de Alex Hornest
Data: De hoje até o dia 10 de Setembro de 2010
Local: Galeriada Faculdade de Artes Visuais (FAV), no Câmpus2, saída para Nerópolis
Entrada franca
Dear Japan
by Matthew Brown
A sudden minor shock or meaningless/meaningful interruption...that is a memory...here is a blip of the land of the rising sun. JAPAN!
Shot with the 7D by Nathan Miller
Edited by Matthew Brown
Music - "Empty Room Trailer Version" by Zack Hemsey
_ANIMAIS DE CONCRETO_
17 de Agosto a 10 de Setembro de 2010
Abertura 17 de Agosto as 10hrs.
Galeria da FAV
FAV/UFG - Campus II - Caixa Postal 131
CEP 74001970 - Goiânia - Goiás
Tel.: (62) 3521-1445
Por Nabor Jr, especialmente para O MENELICK 2º ATO
Fotos Juliana Biscalquin
O relógio marca 11h27 a.m. Rojões, fogos de artifício, buzinas e vuvuzelas começam a colorir a atmosfera paulistana. Era o dia da estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo na África do Sul e a cidade, horas antes do jogo, já respirava o falso patriotismo que acomete a população em tempos de Copa do Mundo. De repente, o cinza “kassábico” deu lugar ao verde, amarelo, azul e branco.
Mas no bairro da Bela Vista, em São Paulo, apesar das bandeiras pintadas no asfalto, o barulho infernal das ruas e a expectativa dos torcedores contrastava com o silêncio e a tranqüilidade de um dos conjuntos do edifício número 111, na rua Barata Ribeiro.
Nenhuma novidade. O inquilino Alex Hornest não é lá um grande entusiasta do esporte bretão. Ainda desfrutando dos primeiros meses da paternidade, sua maior motivação para assistir o jogo entre Brasil e Coréia do Norte era a possibilidade de estar ao lado da filha.
Caseiro, metódico e simpático, Alex Hornest abriu as portas do seu estúdio para O Menelick 2º Ato. Cercado por livros, telas, latas de spray, dois grandes monitores de LCD ligados a um Mac Book Pro e envolto a um incomum silêncio em meio a efervescente expectativa dos brasileiros com o início da jornada tupiniquim na Copa, Onesto falou. Sobre o que? Honestamente? Sobre tudo e sobre nada. Isso é arte!
Onesto vem de Hornest....
_ Não, é o contrário. Comecei a pintar Onesto na rua, mas sem a letra H, porque achava legal o lance da palavra começar com O e terminar com O. E também porque eu faço vídeos e não queria assinar com o meu nome de batismo...
Que é....
_ Segredo... Então eu coloquei Hornest, que é uma invenção minha. E ficou Alex Hornest. Hoje eu incorporei este nome ao meu.
A vida aos 37...
_ Me vejo fazendo muita coisa que eu fazia no passado. Quando eu pegava lata de óleo vazia da minha mãe e queria cortar, abrir. Fazer algum brinquedo com aquilo. Hoje eu vejo que continuo fazendo essas coisas, só que em escala maior. Com um conhecimento maior. Vejo muito da minha infância no meu presente. Sempre quis desenhar. Lembro do meu pai trazendo gibis pra mim e eu copiando os personagens. Chegou uma hora que eu não queria mais copiar os desenhos do Walrt Disney, do Maurício de Souza. Eu queria ter os meus.
Quebrada
_ Cresci no bairro da Penha, na Vila Esperança, Zona Leste de São Paulo. Depois mudei pra São Miguel Paulista com meus pais. Estou em Perdizes há 5 anos, desde que casei.
Início
_ Sempre estive na rua, brincando e tal, desde criança. E na Penha tinha um cinema de bairro, na Avenida Itinguçú, e todo domingo eu ia lá, nem sabia a programação, mas estava lá vendo os filmes. Um dia exibiram o filme “Beat Street”, e nele tinha uns caras dançando break, cantando rap, mas quando mostrou um cara fazendo graffiti eu disse: é isso! Pensei que além de simplesmente estar na rua, podia estar na rua, pintando e desenhando.
Pixação
_ Adoro pixação. Acho incrível a forma como criam as caligrafias e a atitude deles. Apesar de nunca ter pixado, sempre tive esse fascínio por graffiti, pixação, coisas urbanas. Então fui buscar informação do que era, como faziam. Mas nessa época (início dos anos 90) quase não havia informação sobre essas manifestações.
Como eu era office boy, e rodava o centro de São Paulo, até que via algumas coisas pelos muros, tipo Osgêmeos, Speto, Vitché, o pessoal do stencil, Tupinamdá, Rui Amaral, então, eram essas as referências que eu tinha.
Tenho vários amigos que pixam, mas nunca tive essa vontade porque sempre quis fazer coisas coloridas, com volume. Trabalhar o 2D de uma maneira mais ampla.
Criação dos personagens
_ Coloquei na minha cabeça que enquanto não estivesse bom nas letras não ia fazer desenhos. Então fiquei muitos anos nas letras e só depois incorporei os personagens.
Rua
_ Se eu parar de pintar na rua, pra mim, acabou. Porque a rua é o meu verdadeiro ateliê. Na rua que eu exerço minha criatividade à flor da pele, faço experiências, tenho contato com as pessoas. Isso o é que me alimenta, me faz ter idéias...
Transição para as galerias e museus
_ Foi difícil. Nunca aceitei muito bem. Sempre quis estar na rua. Até hoje eu separo uma coisa da outra. A partir do momento que eu passei a compreender que na rua eu faço graffiti e aqui dentro (de um estúdio, galeria, museu...) eu faço uma escultura, uma tela, eu comecei a aceitar melhor essa transição.
Na primeira exposição que participei, no MIS (Museu da Imagem e do Som, em São Paulo), acho que em 92 ou 94, pintei um bunner. Foi muito estranho. Pensei comigo: será que é isso mesmo o que eu quero? Ver um trabalho meu em um evento, restrito?
A arte acabou
_ A arte nunca vai acabar. O que aconteceu foi que mudaram-se os meios de como a arte é feita. Hoje o artista não precisa saber pintar, desenhar. Ele pode ter a idéia e encomendar essa idéia. Chegar em alguém que tem mais habilidade, um artesão, por exemplo, encomendar uma peça, expor aquilo e falar que é dele. Hoje a arte pode ser apenas uma idéia, um insight. Eu me sinto privilegiado por estar vivendo nesse tempo.
Em episódio recente a Globo noticiou um flagra da polícia. Dois pixadores que, em ação, caíram do primeiro andar de um edifício da R. Consolação, no centro. A apresentadora, Carla Vilhena disse: "não entendo qual a graça de escrever umas baboseiras que ninguém entende. Ou, quem entende são idiotas assim como eles". Qual sua interpretação sobre tal comentário? (ou, Como você interpreta tal comentário?)
_ Ela falou isso!?
Falou...
_ Acho que esse lance dos pixadores subirem em prédios é uma evolução. Eles estão procurando outros níveis. Começaram em baixo, foram para o topo dos prédios e hoje as janelas e fachadas. Acho que pintar um prédio e todos os seus cantos é o ápice da pixação.
Quanto ao comentário da jornalista, não entendi. Tem gente que se arrisca no automobilismo por exemplo, e aí?. Tá certo que tem mídia, dinheiro, mas não deixa de ser um risco.
Se as pessoas precisam deste risco é porque elas necessitam deste momento. Cada um sabe o que precisa pra si. A "mina" dizer que eles são idiotas não acrescenta em nada.
A vaidade do artista com a sua produção. Como lidar com a efemeridade das ruas?
_ O Graffiti me fez ver que o meu trabalho não tem mais valor que qualquer outro trabalho. O que realmente me leva para as ruas é o fato de conhecer pessoas. Ter contato com a cidade, e com as coisas que me cercam. Eu estou lá pintando e do nada chega um tiozinho que eu nunca conversaria em um dia normal. Isso que é o legal de fazer graffiti, agora se ele vai durar ou não isso não me importa, eu não tenho mais esse apego, curto o momento e tiro uma foto do resultado. A partir do momento que eu entendi a essência do graffiti eu perdi esse apego. O auge é o momento da produção, esse momento sim, é pleno.
Que história é essa de 72 assinaturas?
_ Para cada linha de trabalho incorporo um nome e um personagem. Seja para criar telas, esculturas, graffitis, fotografias, vídeos, etc. Setenta e dois é para colocar um limite, já que nasci em 1972, aproveitei para impor a mim mesmo essa “barreira”. Tenho diversos codinomes, Alex Hornest, Onesto, Emprolde, Ddia, Stok, Negativo...
Sua relação com a fotografia, vídeo e novas mídias
_ Comecei fazendo registros fotográficos do que eu via na cidade pra depois transforma-las. Ainda hoje faço fotografias e depois realizo uma reflexão com as imagens e faço um desenho. Assim treino minhas observações do dia-a-dia. Não consigo criar um trabalho que seja apenas uma ilustração, um desenho bonito ou feio.
Também tenho uma produtora pequena que se chama 03em01. Gosto de trabalhar o passo a passo, Stop Motion. Agora estou produzindo um curta de animação de um artista chamado Anderson Resende. Também gosto muito de história em quadrinhos. Sempre que posso envio um trabalho para o salão de Piracicaba (Salão de Humor de Piracicaba). Estou produzindo um agora.
Seja qual for a plataforma não deixo de sair das temáticas urbanas. Estou produzindo um longametragem, por exemplo, que se chama “Lugares Neutros”, que mostra a visão de cinco artistas de graffiti sobre a cidade de São Paulo e suas experiências.
Acho que tudo isso me complementa. Não consigo ficar quieto.
Formação
_ Fiz um curso de Desenho de Comunicação, no Carlos de Campos (Escola Técnica Estadual Carlos de Campos), e antes um de Administração de Empresas no Arlindo Pinto (em São Miguel Paulista). Foram 4 anos cada curso.
Presente
_Agora estou tentando me focar somente nas coisas que realmente gosto de fazer. Fiz uma proposta pra galeria com quem trabalho, a Thomas Cohn: _ Ficar um ano só produzindo (telas e esculturas) pra ver o que acontece. Pra poder trabalhar bem nas peças sem se preocupar com mais nada e disso quem sabe fazer uma seleção das melhores para uma próxima exposição.
O conhecimento nos aproxima da ignorância?
_ Com certeza! (rs) Quanto mais conhecimento você tem mais burro você quer ficar. Você começa a ficar mais exigente, mais crítico. Se você não sabe o que ta passando você fica na sua. Mas a gente está sempre em busca do conhecimento. Isso é péssimo!
Artistas plásticos negros
_ Tem muitos artistas que procuram não expor sua produção, digamos, ao grande público. Ficam no canto deles. Muitos são ótimos artesãos. Depois que eu passei a ter mais contato com o Museu Afro Brasil, e com o Emanuel Araújo (diretor do Museu), vi que tem muitos bons artistas negros no país e fora dele também. O problema é que o público não tem muito acesso ao o que eles estão produzindo.
Negritude
_ Não sei se facilitou ou dificultou algo para mim. Eu vejo grandes vantagens em ser negro. A limitação esta dentro de cada pessoa, elas é quem sabem até onde podem chegar.
Ser negro
_ O mais importante em ser negro é minha consciência. O que eu posso com isso. Hoje sei que muitas pessoas se espelham no meu trabalho, no que eu faço e no meu modo de agir. Estou no lugar de parentes meus e artistas que, na minha juventude, eu admirava. Ser negro pra mim é ter postura. Saber me valorizar. Hoje muitos me consideram um ponto de partida e se espelham em minha tragetória.
Referências
_ No graffiti Barry McGee, que nas ruas assina como Twist, na escultura Victor Brecheret e Alberto Giacometti e na pintura artistas chineses como Yang Shaobin.
PLAYGROUND
Julius Wright a.k.a Lyrical God sees the world as a "playground". Julius is a 21-year-old Philadelphian beat/rap artist, a combination of urban percussionist and MC, whose exceptional talents combine to deliver a moving and sometimes brutal street soundscape.
Anything he can pen-tap or beat on is used for his music - stop signs, trash cans, post boxes - the city of Philadelphia becomes a re-appropriated soundboard reflecting the rhythm of his life.
Wright picked up a pen and started tapping on his school desk in the eighth grade and has now grown from the street to the studio. Julius tells us the city made him who he is, he in turn has remade the city, digging out its hidden rhythms and reaching out to its people.
Directed by Glendyn Ivin
RIDE
Steve Berra (The Berrics) joins Mexican skaters Jesus Gonzalez, Eder Martinez, Mario Saenz, Angel Santiago and American Luis Tolentino for this Burn Ignite film, shot on location in Mexico City.
RIDE meditates on skaters' unique relationship to the street and their use of what's at hand to remake the world around them.
Directed by Garth Davis
Music written produced and performed by Django Django
TRANSFER
é uma extensa e complexa mostra de arte
urbana e contemporânea sobre seres criativos que surgem de um
universo paralelo da arte. Artistas com raízes ligadas a movimentos
da contracultura como o punk, o hip hop, o fanzine e o graffiti,
cuja produção ainda é pouco estudada e documentada. A mostra
proporciona pontos de partida para se explorar e discutir esses
universos criativos que estão conquistando cada vez mais espaço
na sociedade e fundindo-se ao circuito de exposição, discussão e
comercialização da arte contemporânea.
=====
TRANSFER is an exhibition showcasing contemporary visual art, street art, skateboarding (via photos,
videos and live performances), independent music, as well as underground comics and fanzine art from the
last two decades. Featured within the framework of this concept, original artwork and site-specific
installations from internationally acclaimed Brazilian and American artists with roots in urban culture will
be on view. The exhibition highlights the history and complexity of these interrelated creative cultures
between both nations that now are merging with the mainstream art world on an international scale.
Local:
Pavilhão Das Culturas Brasileiras (ex-Prodam)
Parque Ibirapuera
Rua Pedro Alvares Cabral, s/nº
São Paulo - SP
20 de julho a 12 de setembro de 2010.
De terça a domingo, das 9h às 18h, com entrada até as 17h.
Ambiente acessível. Entrada gratuita.
Estacionamento disponível pela entrada do portão 10
JUXTAPOZ
REVISTA 400ml # 01
A Revista 400ml é uma publicação bimestral voltada para os artistas de rua. Esse público envolve não só graffiteiros, mas também artistas como: fotógrafos, rappers, djs, ilustradores e muitos outros que se identificam com nosso mundo. Todos cabem dentro dessa lata, sem discriminação alguma!
A 400ml tem um layout limpo, que visa valorizar as imagens. O conteúdo é composto por entrevistas com artistas conceituados, ou não, em diferentes técnicas e estilos, galerias com contribuições de nossos leitores, para fazer aquilo que é, certas vezes, exposto da maneira mais aberta o possível – na rua – poder atravessar tal espaço e ser vista mais longe, por outras pessoas!
Além disso, abrimos espaço para os artistas, colunistas e leitores na tentativa de conseguir o máximo de interação e novos olhares para os mais variados assuntos, no que se refere a arte de rua. Saiba como participar, clicando aqui.
O corpo editorial é formado pela Zilmar Marinho, Glauci Miyata, Thiago Mac, Mariano Lima e tem a colaboração de Vinicius Siri e outros amigos.
--
400ml Magazine is a bimonthly publication dedicated to street artists. Our public involves not only graffiti, but also artists as photographers, rappers, DJs, illustrators and many others who identify with our world. All of that can fit in, without any discrimination!
The magazine came out of the digital versions and now it stands as a bimonthly printed publication. It can be found at the following stores and our online store.
The 400ml has a clean layout, which aims to highlight the images. The content consists of interviews with famous artists, or not, different techniques and styles, galleries with contributions of our readers, our intention is to show what is sometimes exposed as openly as possible - on the street – making it cross this space and further be seen by other people!
Furthermore, we give space to artists, columnists and readers in an attempt to achieve the maximum interaction and new perspectives for more variety of issues in relation to street art.
The editorial board is formed by Zilmar Marinho, Glauci Miyata, Thiago Mac, Mariano Lima and has the collaboration of Vinicius Siri and other friends.
Back to TOP